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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

E se eu disesse...



E se eu disesse que aceitei o errado como se fosse o certo? E que eu estava ali te vendo, mas com meus olhos fechados, como se tudo fosse um não real, como se fosse igual ao que eu sempre desejei em silencio?
E se você disesse exatamente o que eu estava querendo ouvir? Mesmo que parecesse falso, mesmo que não tivesse o brilho da verdade. Eu não acho meus sentidos tão egoistas quanto já pensaram, eu não acho você tão dificil de entender quanto já me falaram. Eu percorri o mundo atrás de tudo que possa ser intenso, e eu acho que encontrei no teu jeito de falar, de andar, de sorrir, de ser quem você é em qualquer momento com ou sem graça, que poderiamos ter. E nós tivemos, e já gritei pra você me ouvir, talvez não gritei tão alto, mas é que ás vezes prefiro que você não ouça, apenas sinta o que eu estou gritando.
E tem mais, esse negocio de fingir não está com nada, não resolve nenhum problema, então procure a razão de eu ser sua ou você ter que ser meu. Procure porque eu não vejo razão, você vê? Eu sei que aqui está quase insuportável, viver e viver sabendo que nada me dá a mesma sensação de vida que você me dá.
E se eu te encontrar com nenhuma cor diferente no rosto, não me culpe por chorar, eu quero provocar em você além do que já provocou em mim. E não cale a boca quando eu mandar, cale a minha quando eu xingar, cale a minha quando eu te enfrentar. Eu nem sei te enfrentar, e talvez me cale sozinha.
Não disfarce o amor, talvez tudo seja maior e mais bonito, mesmo com aqueles que usam mascaras, apenas não disfarce.
E se eu disesse que enquanto você estiver por aí, enquanto você aparecer, enquanto você existir eu nem estou aqui, eu nem sou quem sou...eu estou fora de mim.

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