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quinta-feira, 25 de março de 2010

Respostas..perguntas...respostas.


Eu penso em você todos os dias, ou são os dias que me fazem lembrar de você? Eu sempre encontro pontos de interrogação no seu olhar, eu já desvendei tantas vezes esse sentimento quando sua imagem entra na minha mente, existem tantas imagens de você. Eu tenho esse lado racional mesmo ou é você que torna meu vazio incrédulo? São as dúvidas ou na verdade são os fatos que me deixam sem folêgo durante sua falta de palavras? São suas frases não ditas que me deixam com vontade de conversar a noite toda com você, ou será que é a sua ausência que me deixa agitada como se eu tivesse te visto ontem no banco da frente do meu carro? Eu te vejo ali do lado na minha cama, eu te vejo nas paredes do meu quarto, ou eu te encontro e crio momentos que não existem? Eu sei tudo sobre você, mentira ou verdade? Jogos de azar ou sorte? Imaginação minha ter você em pensamento?...É pra ser um texto sobre romantismo ou obsessão? São os boatos que me fazem entender melhor cada milimetro de ódio? São as tempestades que nunca aconteceram, são os sorrisos que já foram tirados sem eu perceber? Eu quebraria sete vezes cada espelho que eu olho e te vejo segurando meus dedos, eu te deixo escorregar pelas minhas mãos ou eu na verdade sou intensa demais pra ter uma metade sua? Parece que você está aqui...
São os anos que deixam você pra trás ou são os anos que estão por vir que te colocam presente, eu preciso ser sozinha ou é você que precisa estar acompanhado?
Eu vejo, eu sinto, as vezes me perco nos momentos, mas é triste quando não tenho certeza de algumas coisas...então pelo menos uma vez no meu dia eu entro dentro de mim, e te pergunto pra mim mesma:
-Você ainda está aí?
E aí? Você sempre responde que sim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

DIA E NOITE.



Tenho vontades.
O sol apareceu comigo falando essa pequena, mas significativa frase empoeirada pelos vestígios de tédio de dentro das minhas gavetas. Meus pés dançavam para a porta enquanto parecia que tudo estava em câmera lenta, me apertei suavemente contra a parede gelada e suspirei...
Toda solta, toda tonta, me despedi de amizades indecisas e peguei o primeiro trem rumo á minha rotina, pura desta vez, me perguntei se era possível um dia longo e divino para suprir sentimentos que chegam do nada, e que se encaixam em momentos que chegam de tudo.
Não perdi meu horário, não cheguei atrasada, tudo foi estrategicamente montado naquele lugar, tudo foi planejado. Se eu estava com certos pressentimentos é porque a minha vida nunca me trai, ela coloca e tira pessoas sempre nos momentos certos, então o que explica tantas vontades? Acho que estou bêbada, e nem passa do meio-dia. Asfalto quente, conversas frias, encontro meu silêncio na multidão, e sinto agitação em uma tarde sozinha.
Ainda me vi naquelas futilidades, acho que ás vezes me enrosco em uma mente vazia, igual vinte e nove de fevereiro que acontece de quatro em quatro anos, sinceramente acho que preciso de novas conhecidas. Lua lá em cima, calor mesmo com ventania, eu ando pra trás pra fugir um pouco da mesmice, mas não é que me dá agonia? Encontro pessoas nos bares, bebo dos drinks feitos para orgias, mas apenas observo as bocas deles, nem os conheço mas consigo entendê-los melhor do que os que já conheço há anos. Vou embora olhando pra alegria alheia, empolgados com a sexta-feira..mas eu não, continuo centrada e focada, acho que estou sóbrea, e nem passa da meia-noite.Totalmente lúcida, e consciente, continuo tirando conclusões da vida...

-Já passei por aqui antes esquina?