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terça-feira, 26 de julho de 2011

Um pouco de loucura.

Eu queria um copo de alguma coisa bem amarga, poderia ser vodca daquelas bem baratas, whisky daqueles que você só encontra em botecos semiabandonados, ou talvez eu pudesse engolir acetona mesmo, só pra saber s existe algo pior do que esse gosto perfurando a minha língua, esse seco entalando minha garganta, esse azedo enfiado goela abaixo. Eu também queria uma fossa bem funda repleta de lama e esgoto, com toda a sujeira encoberta pelas pessoas, toda a podridão ali só pra que eu pudesse pular e me sentir no fundo do poço mesmo, mergulhado naquilo que posso chamar de desgraça por ter te conhecido. Queria me sujar, ficar com o cheiro nojento da minha vida amorosa. Quero sua pele rasgada numa linha de trem, quero os ratos passando pela sua boca, eu quero você morto...dentro de mim. Mas eu também quero morrer, lentamente desaparecer da sua visão. Eu quero me machucar num arame farpado e em seguida te beijar e beijar e beijar, assim eu sinto dor física além de sentimental enquanto obedeço minhas fraquezas. Eu não quero sua presença ao meu redor, mas quero jogar sal nas minhas feridas abertas até elas me torturarem a ponto de eu encontrar a cura...eu quero beber em sua homenagem mas só enquanto você sofre...Eu queria rir da minha cara enquanto me apaixono por cada pedaço fútil masculino dessa cidade, eu queria escrever nas calçadas enquanto estão frescas, escreveria que não existe alguém pra mim, só existe você e algumas outras pessoas iguais á você...Eu queria jogar gasolina nas minhas unhas e ficar brincando com fogo entre elas...é mais seguro do que abrir as pernas pra alguém sabia? Existe fogo que queima menos do que alguns que eu não consigo controlar dentro de mim. Queria uma faca daquelas bem afiada que pudesse atravessar meu estomago até ele parar de funcionar, assim você não me dá mais sensações esquisitas nele, eu queria transformar minha tragédia em filme, e em seguida me enforcar em entorpecentes até eles fazerem você rir comigo da minha cara. Nem a droga mais letal seria mais agressiva do que você e do que essa madrugada. Eu queria tudo isso. Mas ainda eu não perdi minha sanidade...

Mais 24 horas pra esquecer uma frase que nunca vou digerir, mais 48 horas para não te culpar de todos os desastres naturais..eu ainda não perdi essa sanidade...talvez na próxima briga eu perca...ou perca você.

sábado, 16 de julho de 2011

E Se..


Perguntam-me por que parei de escrever. Será que ela perdeu o jeito ou então a inspiração...será que ela não gosta mais de escrever sobre vazios ou grandiosidades, ou será simplesmente que ela se apagou e decidiu ficar off em suas palavras ditas?
Sinceramente eu não saberia responder tantas perguntas, pois dentro de mim eu transbordo cheia de momentos que quero viver que às vezes me esqueço dos sentimentos que eu quero sentir. Eu sei explicar, juro que eu sei. Mas hoje dia 16 de julho exatamente as 01h41min da madrugada eu cheguei a uma conclusão um pouco drástica...eu não tenho tempo para o amor.
Quando digo amor, não confundam com paixão...pois eu tenho me apaixonado por inúmeras pessoas durante todo esse tempo, eu me apaixonei no trabalho, me apaixonei na minha esquina, eu me apaixonei no aeroporto esperando meu voo para Nova York, eu me apaixonei em bares e me apaixonei em sonhos também. Mas amor..esse eu não tenho muita perspectiva. Nesse estranho irreconhecível sentimento. Eu não levo mais jeito, é simples assim. Se me buscam no trabalho, se abrem a porta do carro para mim, se me mandam flores ou me convidam para um cinema ou um jantar romântico eu não levo mais jeito para isso. Crescer faz da gente um muro de concreto quase que inatingível porem não significa que ele não pode cair em ruinas dentro de mim. Talvez hoje caísse exatamente por eu encontrar tantas explicações para a vontade que tenho de arrumar alguém, contra o meu jeito de agir quando eu o arrumo. Se sou infeliz? Claro que não, adoro meu trabalho que me dá a chance de conhecer o mundo, adoro meus amigos que me fazem rir quando quero chorar, adoro a minha vida. Mas eu sei que pra ele..eu não tenho tempo de voltar. Pro amor eu devo parecer um filhote qualquer aprendendo a caminhar, totalmente desengonçado sem saber que rumo tomar.
Mas não escrevo isso pra assustar qualquer armadilha que o destino possa me pregar, me fazendo desacelerar de tantos objetivos só porque eu levantei meu olhar para exatamente o lugar que eu poderia chamar de meu..e sempre ser assim como nos filmes idiotas que assistimos e que no fundo sabemos que não são nem um pouco idiotas.
Decidi não parar de escrever. Decidi tentar escrever mais. E quanto ao amor..eu não decido nada. Apenas não tenho tempo para ele. Mas por acaso algum dia ele teve tempo para mim?