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sábado, 25 de setembro de 2010

Invenção.


--É incrível como conseguimos tudo isso em tão pouco tempo...eu estou com você, e você comigo, nosso acordo é esse. Existe sim um tipo de amor que nunca machuca, que não dói, que não há cobrança. É um tipo de amor diferente do que eu conheci, é igual a minha metade sem precisar da outra pra ser completa, é igual ao som da música entrando nos meus ouvidos sem eu precisar ligar o rádio...é igual ao olhar de cada inimigo que muda de opinião e decide ir para o meu lado, é igual á um vazio que nunca se preenche, mas que em um certo momento você descobre que nunca é muito tempo, que as vezes o nunca se transforma em "um dia". É igual a caminhar por uma estrada longe de casa, e encontrar um novo lar num lugar melhor. É um sentimento maior, é diferente porque não é necessário dar nomes a ele, não preciso de clichês.
Agente inventou esse tipo de amor...
Eu sei, todos sabem, nós não vamos terminar juntos, mas você não me deixa, e eu não te deixo....

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ânsia.


Essa paixão é tão mais fria...
Silêncio.
Cansaço.
Decepções.
Ilusão.
Essa noite perde todo o controle das outras...
Desperdiço.
Amargura.
Sensação.
Mentira.
Essa paisagem mostra onde que eu perdi meus pincéis e minhas tintas...
Preto.
Branco.
Manias.
Imagem.
Essa escuridão em negrito me recorda um chão gelado nas costas...
Atrito.
Vinganças.
Tortura.
Inveja.
Essa marca no meu pulso me traz a crua e a nua liberdade...
Negação.
Lástima.
Melancolia.
Cobranças.
Essa resposta é igual a chuva fina batendo na minha janela...
Apático.
Distante.
Paz.
Cinza.
Essa valentia só se intensifica com a minha covardia...
Medo.
Implicância.
Aversão.
Repulsa.
Essa ânsia profunda na boca do meu estômago me desespera de novo...
Sentimento.
Repetição.
Abstinência.
Intimidade.
Esse túnel dentro da minha mente se fecha antes de eu conseguir gritar...
Exaustão.
Fadiga.
Afobação.
Agonia.
Essa sua vergonha em não me aceitar completamente me deixa sem fôlego e afônica, abre feridas...
Mas eu consigo respirar...
Cicatriza.

sábado, 19 de junho de 2010

The only exception.


Estou um pouco fora do ar....

Já esteve assim alguma vez? Eu paro no meio da rua e simplesmente começo á não prestar atenção em nada, então eu me encolho e começo a rezar, porque na verdade oração ajuda em momentos de vazios incuráveis. Então eu sinto que nada pode me tirar de alguns labirintos em que acabo me perdendo, eu abaixo o volume de tudo ao redor, eu sinto a minha pressão cair, eu me sinto desabar. Eu fico ali, eu deito e começo á perguntar alguns porquês, eu começo a sofrer. As trilhas sonoras da minha vida começam a tocar, se transformam em uma só triste melodia, eu volto a rezar. Eu sei que amanhã eu vou ter um descanso, mas agora eu só quero minha essência, encontrar minhas verdades, só quero apagar a luz, quero colo de mãe, quero as minhas lágrimas.
Então aumento o volume, e ouço as palavras egoístas das pessoas, eu não ouço meu coração disparar, eu só ouço ele diminuir o tom, eu sobrevivo á tanta coisa. Eu fecho meus olhos, eu sinto cheiro do asfalto, eu sinto o cheiro do sarcasmo das pessoas, eu sinto cheiro de preconceito.Eu acabo caindo mais, eu fico parada e continuo a me sentir presa, existe tanta guerra por dinheiro, por poder, eu acabo me sentindo tão mal, tão sem sentido, acabo procurando algum esgoto querendo me juntar ao lixo, nada...nada naquele momento poderia me livrar de pensamentos ruins, nada me tira da cabeça que não existe beleza.Mas aí eu me levanto e tudo..tudo muda.

Eu enxergo você.

terça-feira, 25 de maio de 2010

IRONIA.


Pra ele é tudo fácil, é tudo simples. Me fala suas inquietações me mostra uma cor diferente na vida. Um sopro de ar fresco, alguém que nunca sofreu e que nunca viveu. Mas pra ele é tudo ansiedade, ri de tudo que eu digo, se faz cada vez mais presente nos meus dias. Pra mim ele é novidade, me lembra alguém que já fui, me traz saudades daquele tempo onde os sonhos pareciam que podiam ser alcançados ali na próxima esquina, saudades de quando eu me sentava num banco da faculdade e sorria para os professores me fazendo importante só por estar ali, quando conhecia pessoas em que eu me decepcionaria depois mas que naquele momento não, me encantavam com a possibilidade de permanecerem nos meus caminhos incertos e indefinidos. Ele tem a incrível capacidade de não mentir, nunca mesmo, seja lá o que for que você pergunte, ele fala a verdade, e o mais bonito é que ele diz sem medo, sem desespero, sem vergonha, como se pra ele tudo ficará bem contanto que ele diga o que pensa. Eu gosto dele, do jeito moleque e atrevido de ser, gosto do modo que acha que nada dará errado pra ele, que não existe perigo e nem sofrimento, que basta ele sair sábado á noite com os amigos que a diversão e o calor da noite satisfazem qualquer dúvida que ele tenha á respeito do universo.
Ele me provoca, me mostra e me deixa confusa em relação á tudo que eu acredito, e eu me entrego cada vez mais concluindo que encontrei um amigo, eu aqui, ele ali, me olha com aqueles olhos puros e diz:
- Vamos fazer um sexo sem compromisso?

sábado, 17 de abril de 2010

Oitenta.


Eu pintei a lua com cores fortes.
Eu desenhei o sol com um pouco de frieza.
Eu subi as escadas em um prédio de vinte e três andares.
Eu desviei devagar das curvas retas da minha estrada.
Eu congelei na areia de uma pequena ilha do Atlântico.
Eu nunca parei de transpirar dentro de um quarto de hotel no inverno.
Eu já arranquei a verdade de dentro de uma caixa.
Eu sempre enxerguei a mentira nas boas ações.
Eu me cansei de procurar livros em estantes vazias.
Eu me manipulo á limpar o pó concentrado debaixo de palavras.
Eu não tento fazer ninguém falar o que eu quero ouvir.
Eu não consigo engolir os olhares inimigos em rostos amáveis.
Eu não tento ouvir o que eu não quero que as pessoas falem.
Eu tenho vivido pra uma pessoa só e todo mundo anda vivendo só pra mim.
Eu me visto com a podridão de bebedeiras noturnas, eu vomito estrelas.
Eu vejo que borboletas me procuram e que as moscas me rondam.
Eu estou limpa e brilhante, feliz e lúcida.
Eu estou suja, anti-social e com nojo de mim mesma.
Eu não quero verificar e transferir seus problemas.
Eu continuo triste em dias coloridos e alegres.
Eu alegro noites cinza dos que estão na minha direção.
Eu busco antigüidades nas lojas fúteis dos shoppings esnobes.
Eu encontro novidades em lojas francesas dos anos 60.
Eu quero milímetros de consideração das pessoas certas.
Eu me entrego nas eternas demonstrações de afeto das pessoas erradas.
Eu não encontro mais nada que tenha aquele toque mágico no ar.
Eu sou uma fábrica da época da Revolução Industrial.
Eu não paro nunca, eu não vou parar nunca mais.
Eu cansei de viajar enquanto o vento bagunça minha mente na rua.
Eu não sei qual é o sentido disso tudo, eu desabafo momentos nas entrelinhas.
Eu já pulei na frente do trem do Paraíso quatro vezes, eu já fui pro inferno.
Eu vivenciei meu próprio enterro e fiquei de luto por mim mesma.
Eu escrevo textos como esse pro luto passar, quando passar vou parar de escrever.
Eu acho que vou escrever por oitenta anos sem entender essa sensação.
Eu....
Você....

Oitenta anos é muito pouco.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Respostas..perguntas...respostas.


Eu penso em você todos os dias, ou são os dias que me fazem lembrar de você? Eu sempre encontro pontos de interrogação no seu olhar, eu já desvendei tantas vezes esse sentimento quando sua imagem entra na minha mente, existem tantas imagens de você. Eu tenho esse lado racional mesmo ou é você que torna meu vazio incrédulo? São as dúvidas ou na verdade são os fatos que me deixam sem folêgo durante sua falta de palavras? São suas frases não ditas que me deixam com vontade de conversar a noite toda com você, ou será que é a sua ausência que me deixa agitada como se eu tivesse te visto ontem no banco da frente do meu carro? Eu te vejo ali do lado na minha cama, eu te vejo nas paredes do meu quarto, ou eu te encontro e crio momentos que não existem? Eu sei tudo sobre você, mentira ou verdade? Jogos de azar ou sorte? Imaginação minha ter você em pensamento?...É pra ser um texto sobre romantismo ou obsessão? São os boatos que me fazem entender melhor cada milimetro de ódio? São as tempestades que nunca aconteceram, são os sorrisos que já foram tirados sem eu perceber? Eu quebraria sete vezes cada espelho que eu olho e te vejo segurando meus dedos, eu te deixo escorregar pelas minhas mãos ou eu na verdade sou intensa demais pra ter uma metade sua? Parece que você está aqui...
São os anos que deixam você pra trás ou são os anos que estão por vir que te colocam presente, eu preciso ser sozinha ou é você que precisa estar acompanhado?
Eu vejo, eu sinto, as vezes me perco nos momentos, mas é triste quando não tenho certeza de algumas coisas...então pelo menos uma vez no meu dia eu entro dentro de mim, e te pergunto pra mim mesma:
-Você ainda está aí?
E aí? Você sempre responde que sim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

DIA E NOITE.



Tenho vontades.
O sol apareceu comigo falando essa pequena, mas significativa frase empoeirada pelos vestígios de tédio de dentro das minhas gavetas. Meus pés dançavam para a porta enquanto parecia que tudo estava em câmera lenta, me apertei suavemente contra a parede gelada e suspirei...
Toda solta, toda tonta, me despedi de amizades indecisas e peguei o primeiro trem rumo á minha rotina, pura desta vez, me perguntei se era possível um dia longo e divino para suprir sentimentos que chegam do nada, e que se encaixam em momentos que chegam de tudo.
Não perdi meu horário, não cheguei atrasada, tudo foi estrategicamente montado naquele lugar, tudo foi planejado. Se eu estava com certos pressentimentos é porque a minha vida nunca me trai, ela coloca e tira pessoas sempre nos momentos certos, então o que explica tantas vontades? Acho que estou bêbada, e nem passa do meio-dia. Asfalto quente, conversas frias, encontro meu silêncio na multidão, e sinto agitação em uma tarde sozinha.
Ainda me vi naquelas futilidades, acho que ás vezes me enrosco em uma mente vazia, igual vinte e nove de fevereiro que acontece de quatro em quatro anos, sinceramente acho que preciso de novas conhecidas. Lua lá em cima, calor mesmo com ventania, eu ando pra trás pra fugir um pouco da mesmice, mas não é que me dá agonia? Encontro pessoas nos bares, bebo dos drinks feitos para orgias, mas apenas observo as bocas deles, nem os conheço mas consigo entendê-los melhor do que os que já conheço há anos. Vou embora olhando pra alegria alheia, empolgados com a sexta-feira..mas eu não, continuo centrada e focada, acho que estou sóbrea, e nem passa da meia-noite.Totalmente lúcida, e consciente, continuo tirando conclusões da vida...

-Já passei por aqui antes esquina?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TORMENTO COM TEMPO.


Não existe coisa pior neste mundo do que esperar....
Eu espero, você espera, nós esperamos, eles esperam....porcaria todo mundo espera algo ou alguém, e engraçado que pode demorar anos, meses, dias, horas, minutos...segundos, que parece sempre que é uma eternidade. A vida passa tão rápido então porque tem que existir essa maldita palavra: Esperar.
Estou aqui aguardando(ahá sinônimo de esperar)o que parece ser o último suspiro de mim, eu sei que parece poético mas na verdade é uma espera egoísta, essa resposta só beneficiará á mim mesma; ninguém mais terá créditos por ela. Por isso um sentimento dilacera meu interior, todas as portas da minha mente estão bloqueadas...não consigo pensar em mais nada...tem noção do quanto que isso me incomoda?
Por que uma espera não termina sempre com finais felizes?? Essa é uma lição que eu já aprendi faz tempo, mas nada me impede de desejar meu sorriso no final, parece filosófico demais citar Gandhi, mas achei conveniente ler e reler essa frase pra calmaria própria: "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho". Isso me faz acreditar que devo tirar toda a importância dessa resposta, seja "sim" seja "não" eu tenho toda a esperança de entender que o que é pra ser meu tem uma razão e um significado, assim como o que não é pra ser, uma resposta negativa pode ser exatamente o que eu preciso no momento. Será?
Mas seja o que for seria hipocrisia da minha parte fingir uma tranqüilidade nestas horas que mais parecem um corredor da morte, uma sentença que pode me tirar da cadeira elétrica ou me colocar lá definitivamente. Sei que não dá pra entender porque não estou especificando o que tanto desejo neste momento, mas deixo aqui meu desabafo árduo e sem compromisso, algo me diz que terei o que comentar depois...Doce pausa entre respostas, doce porque se eu não receber meu "sim" sentirei falta do tempo que ainda estava no "talvez"....
Abençoada seja essa espera....estou aqui esperando.

domingo, 31 de janeiro de 2010

IMPULSO.


Eu sou de lugar nenhum, eu sou feita de pequenas armadilhas que o destino já aprontou pra mim, eu creio em coisa com coisa, e em coisas sem sentido, eu me formei através de intrigas, e eu tenho as melhores faces de várias personalidades conhecidas.
ME AME, pois aqui nas minhas veias o que não falta é sangue vermelho, paixão por cidade estrangeira, visão do mundo por cima, eu estou em cima, ME DIGA, mas diga as verdades cruas e nítidas porque sou míope e as vezes preciso ouvir mais do que enxergar...ME ACORDE, sonhar custa caro, e sou do tipo que come um pastel de feira na maioria das vezes pois comida de luxo me ameaça abrir falência. ME CHAME, mas não precisa esperar obrigação da minha parte, só vou se merecer, só vou se eu saber que é sinceridade, só vou se sentir muita emoção, só vou se não for apenas por um momento, só vou se durar....se insistir...se eu for importante pra você.....se saber que eu não quero apenas que chame meu nome e sobrenome, só vou se chamar meu ser, minha alma, minha mente, meu querer, e eu vou principalmente se não for alucinação e nem conveniência....eu vou. VOU MESMO de um jeito que vou marcar...não irei embora .ME INVENTE, porque não sou monotonia e nem gosto de seguir á risca tudo que me falam, quero ser nova á cada dia, não me deixe escorregar pelas suas mãos, não me deixe cansar de mim mesma, me mostre novos horizontes me resgate de um mar tranqüilo e sem ondas, me dê aquela turbulência louca, vamos ser loucos, vamos...reinvente aquela velha chata e sem opções, me dê variedades, olhe pra cima não existe limites, não existe um fim...me leve além...porque EU SOU além das nuvens, daquele avião passando, dos satélites, daquelas engenhocas que o ser humano inventa e que acabam virando lixo no espaço, eu quero chegar ás estrelas, eu vou chegar...eu sou além. ME DEIXE, não gruda, se assuma e me solte, ME INCENDEIE porque sou pura água, chorar...dramatize minhas cenas com mais gosto, mais realidade, bote fogo, é meu mundo então nunca me faça enjoar dele, o que me resta se eu não querer mais meu...seu...nosso mundo???Restará NADA, e eu sou TUDO....ME PROVE cada vez com mais vontade, eu sou esse sabor estranho amargo que fica latejando embaixo da sua língua, ME ENLOUQUEÇA porque tudo é tão perfeito...
...perfeição exagerada é algo que confunde algumas pessoas...calma é tudo photoshop. CONTINUE, odeio pessoas que decidem parar na metade, quero entregas por inteira....não seja tão inferior nem triste....MEMORIZE, mas memorize tudo que escrevi aqui, porque foi um belo impulso....daqueles que acontecem numa noite quente que nem o ventilador dá conta...DÊ CONTA de mim, do que eu quero e preciso ter e ser....e quando me encontrar por favor...por gentileza....me lembre de tudo porque quando algo muito incrível acontece muito cedo....eu acabo me perdendo e ME ESQUEÇO.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PALAVRAS.




Ternura.

Fiquei vinte e cinco dias acompanhando seus passos, era como se eles me guiassem para alguma saída de emergência, o botão vermelho que eu apertei, o socorro veio e eu estava ali sem ar, fora de mim, quem era eu com você? E quem sou eu sem você?

Encanto.

Eles te consideravam maluco, sem classe, totalmente fora da sociedade, te consideravam sem educação, um caso perdido, um filho que sua mãe deve se arrepender todo dia de ter colocado pra fora, e toda a merda de personalidade que eu nunca entendia, era amor...só pode ser amor quando você vê brilho no asfalto, quando você vê chuva na areia, quando você vê vida dentro de uma gaveta.

Incerteza.

Você tirou algumas vezes a desesperança da vida, nada mais bonito do que sua voz poderia existir neste mundo sem leis e sem regras, onde a rua fede á desespero e cansaço da alma, um mundo onde posso ter vontade de viver quando passava os dedos pelos seus cabelos....sinto ele balançando por trás desta porta.

Ausência.

Senti falta quando me escondi debaixo da cama com medo que as lembranças começassem á surgir, algumas assustam quando deito pra dormir, sinto cheiro de lavanda misturado com seu perfume....sinto que seu perfume está atrás desta porta.


- Foi você que estava fazendo esse barulho atrás da porta??

Não, nunca foi você acho que era o vento, acho que me perdi no barulho que não se ouve, acho que me enganei quando te vi sorrindo pela porta.