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sábado, 21 de março de 2009

Cócegas.


Eu juro que não sei seu nome, sei que fomos para uma pracinha perto daquelas flores, que um dia eu disse que me lembravam músicas infantis, nos sentamos e ficamos observando os bancos, os troncos de árvores, as mesinhas sujas de restos de sorvete, então passamos nossas mãos pelas nossas próprias mãos, pelos nossos rostos, até chegarmos em nossas bocas. Sua boca tinha algo familiar, tanto que toquei umas duzentas vezes, você até riu, - está fazendo cócegas, e eu nem ligava, continuava a tocar para tentar descobrir porque era tão bom tocar nela.
Aí você me ajudou a atravessar aquela ventania, e não parava de rir,- está fazendo cócegas, e eu não largava sua mão por nada, imagina se o vento me leva pra longe de você, eu nem sabia seu nome ainda.
Então vi a saída, e te acenei para que fosse embora junto de mim, mas você continuava rindo, provavelmente por achar engraçado que eu queria ir, e você não. Meu coração batia desesperado, ou seguia aquele caminho ou ficava ali com você rindo e tentando descobrir o que estavámos sentindo, mas decidi ir embora....afinal depois de aprender que perdemos tanta coisa nesta vida, gostei da idéia de desejar algo, alguém, alguma coisa que eu não saberia o nome.

1 comentários:

An4 Mais do Que Nunca disse...

Tão singelo, são esses pequenos gestos que fazem do momento, um momentu único, amo vivver essas situações inusitadas, são tão bem vindas e você merece, esta linda mais do que nunca!