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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PALAVRAS.




Ternura.

Fiquei vinte e cinco dias acompanhando seus passos, era como se eles me guiassem para alguma saída de emergência, o botão vermelho que eu apertei, o socorro veio e eu estava ali sem ar, fora de mim, quem era eu com você? E quem sou eu sem você?

Encanto.

Eles te consideravam maluco, sem classe, totalmente fora da sociedade, te consideravam sem educação, um caso perdido, um filho que sua mãe deve se arrepender todo dia de ter colocado pra fora, e toda a merda de personalidade que eu nunca entendia, era amor...só pode ser amor quando você vê brilho no asfalto, quando você vê chuva na areia, quando você vê vida dentro de uma gaveta.

Incerteza.

Você tirou algumas vezes a desesperança da vida, nada mais bonito do que sua voz poderia existir neste mundo sem leis e sem regras, onde a rua fede á desespero e cansaço da alma, um mundo onde posso ter vontade de viver quando passava os dedos pelos seus cabelos....sinto ele balançando por trás desta porta.

Ausência.

Senti falta quando me escondi debaixo da cama com medo que as lembranças começassem á surgir, algumas assustam quando deito pra dormir, sinto cheiro de lavanda misturado com seu perfume....sinto que seu perfume está atrás desta porta.


- Foi você que estava fazendo esse barulho atrás da porta??

Não, nunca foi você acho que era o vento, acho que me perdi no barulho que não se ouve, acho que me enganei quando te vi sorrindo pela porta.

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